Com histórico de implementação no Norte da Europa e nos Estados Unidos, esses espaços reduziram significativamente acidentes e lesões, incentivando a redução da velocidade por meio do design urbano. No entanto, estudos sobre o impacto social destas zonas referem a sua incapacidade de devolver a rua a peões e ciclistas, já que estes não se sentem necessariamente mais seguros quando as utilizam.

Por outro lado, a concepção destes espaços concentra-se nos elementos físicos e negligencia o efeito da paisagem sonora, apesar das evidências significativas do papel do ruído no conforto e bem-estar e segurança das pessoas.

A sua principal contribuição passa pela produção de diretrizes de projeto, derivadas de uma abordagem holística, para desenvolvimentos futuros. Serão também desenvolvidos vários modelos de comportamento para condutores e peões. Complementarmente, serão estabelecidos modelos de operação de veículos em função da disposição dos espaços de partilha. A segurança percebida será comunicada pelos utilizadores e relacionada com indicadores objetivos extraídos de experiências de realidade virtual.