Robótica cognitiva e colaborativa

A robótica colaborativa compreende primariamente ao desenvolvimento de robôs que podem operar de forma segura num espaço partilhado com humanos. Na sua forma mais avançada, enquadra soluções que permitem que o robô seja cognitivo, compreendendo as intenções do ser humano, e responsivo às ações deste, permitindo a execução de tarefas em cooperação. 

O Instituto CCG/ZGDV desenvolve soluções de robótica colaborativa para diversos contextos aplicacionais. Em ambientes industriais e sociais, o foco passa pelas plataformas móveis, capazes de operar autonomamente e de forma segura em espaços partilhados com humanos, assim como pela colaboração em tarefas de manipulação conjunta de objetos. No contexto automóvel, desenvolve soluções que colocam o veículo como um agente colaborativo que interage com humanos (ocupantes do veículo e externos).

 

 

Atividades 

O CCG/ZGDV apoia as organizações através das seguintes atividades:

  • Estudo e desenvolvimento de robótica antropomórfica
  • Soluções de robótica móvel (consciente do humano)
  • Interação humano – robô
  • Interação multimodal (visão, gestos, voz)
  • Desenvolvimento de algoritmos cognitivos 
  • Aprendizagem por demonstração
  • Geração e controlo de trajetórias de veículos e manipuladores

Benefícios

01

Partilhar espaços com humanos 

Possibilitar a utilização de robôs em contextos de proximidade com humanos, sem necessidade de barreiras físicas. Desta forma, pode-se beneficiar das vantagens dos robôs (p.e. a sua repetibilidade e precisão) em contextos menos estruturados, além do ambiente fabril automatizado, típico das aplicações de robótica industrial clássicas. 

 

02

Permitir a programação por operadores não especializados 

Programar de forma simples e intuitiva os robôs colaborativos, sem ser necessária a existência de colaboradores com conhecimentos avançados de robótica. Através de técnicas de programação por demonstração, é possível o operador manipular fisicamente o robô, demonstrando os movimentos pretendidos.

 

03

Facilitar a mobilidade e a flexibilidade

Agilizar a transferência de robôs colaborativos entre as diferentes aplicações, dentro do processo produtivo. Fáceis de (re)programar, por serem pequenos e leves, torna-se possível maximizar a sua aplicabilidade e otimizar a rentabilidade do investimento.

04

Reduzir os custos de produção

Assumir as tarefas mais repetitivas e de maior precisão, permitindo libertar o operador destas funções, focando-o em processos mais úteis, levando a ganhos na produtividade. Os robôs colaborativos como complemento para os operadores humanos.

 

 

05

Melhorar a ergonomia dos operadores humanos

Assumir tarefas que, quando realizadas por humanos, exigem posições pouco ergonómicas e que implicam manipulação de cargas elevadas (por exemplo transporte de objetos em armazém). Pode-se, assim, contribuir positivamente para a saúde e bem-estar dos operadores humanos.

 

06

Possibilitar uma interação mais intuitiva

Incluir capacidades cognitivas nos robôs e outros agentes (p.e. automóveis), de modo a permitir uma interação humano-máquina mais similar àquela que tipicamente ocorre entre parceiros humanos.  Desta forma, o robô pode antecipar as intenções e necessidades do seu parceiro, com base em comunicação implícita, e agir no sentido de as suprir sem necessidade de um pedido explicito. A interação torna-se assim mais fluída e intuitiva.